Se o malte é o corpo, o lúpulo é a alma da cerveja.
Responsável por amargor, sabores e aromas, além de conservação e qualidade da espuma, é mais que um tempero, é um protagonista.
Se as cervejas não tivessem amargor, talvez não chegássemos ao segundo gole. Aromas cítricos? Lúpulo. Florais? Lúpulo. Frutado, herbal, vegetal? Provavelmente lúpulo. O amargor não sai da garganta? Parece que vão cair os dentes? Muito lúpulo.
Ele torna a cerveja tridimensional. A variedade é grande. As combinações entre eles, infinitas.
Seu papel na cerveja deveria ser mais conhecido e reconhecido. É por isso que constam nos nossos rótulos os lúpulos utilizados. Para que as pessoas comecem a conhecer este que é responsável por boa parte do prazer em beber cerveja.
Bendita monja beneditina Hildegard von Bingen, que proporcionou o cadamento do malte com o lúpulo. Agradeceremos eternamente.
Além de tudo, tem ação antioxidante, propriedades antibióticas e relaxantes. Pode também ser consumido como salada, mas na cerveja é muito melhor.
Juliano Zancanaro
Engenheiro Químico, Cervejeiro
e Diretor Administrativo Financeiro
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