Cap. 01 | Sede de cerveja
Essa história poderia começar nos parreirais e nomes como Cabernet Sauvignon, Merlot ou Malbec seriam normais, já que os protagonistas desse enredo são descendentes de italianos. Mas como paladar e sonho não se escolhem, o nosso conto inicia com cerveja alemã estilo Weiss.
No começo de nossa vida adulta, em meados dos anos 2000, quando ainda fazíamos festa na casa dos amigos, junto com nossas namoradas (que hoje são nossas esposas e mães dos nossos filhos), todo mundo chegava acompanhado de um bom vinho de uma boa marca. Era moda. As vinícolas estavam crescendo, aumentando suas produções e cada vez que íamos ao mercado, aparecia outra estante destinada para vinhos. Nem Baco (Deus do vinho para os gregos clássicos) aguentava mais tantos lançamentos diferentes… E no meio de tantos cálices, taças e decanters, a gente não gostava dessa moda. A nossa moda sempre foi beber cerveja.
Já era esperado, a cada novo jantar, que levássemos uma boa cerveja. Era normal a mesa dividir taças para vinho com copos para cerveja Weiss. Contudo, as “louras” diferentes ainda eram muito difíceis de encontrar. Uma ou duas lojas em Porto Alegre trabalhavam com marcas importadas, e degustar muitos rótulos diferentes e colecionar garrafas era um esporte difícil de praticar. Foi então, a partir da vontade de beber mais versus pouco espaço no mercado (que vendia mais vinhos), que uma ideia surgiu na nossa mente: a produção em casa.
Cap. 02 | Homebrew
A ideia de produzir cerveja em casa parecia desafiadora. Muitas questões passaram em nossas cabeças. Será que conseguiremos? E a receita? Quais ingredientes? Quanto tempo demora? Quantos litros vamos produzir? Tínhamos apenas uma certeza: a primeira cerveja produzida precisava ser Weiss! Era nosso estilo predileto e a gente não perderia essa oportunidade por nada. Queríamos aproveitar até a última gota.
Após vencermos as dúvidas e contarmos para os nossos amigos, recebemos uma verdade até então não conhecida: descobrimos que a cerveja Weiss era uma das receitas mais difíceis de produzir em casa… Procuramos muitas receitas, falamos com alguns produtores, assistimos vários vídeos, lemos muitos livros… não foi fácil. As últimas dicas e muito importantes quem nos passou foi a distribuidora de insumos para cerveja, onde compramos nosso primeiro kit. Ali germinava a sementinha da Steilen Berg onde não tínhamos a mínima ideia do gargalo que estávamos entrando.
O tal kit custava R$ 2 mil reais com: os ingredientes, as panelas, os equipamentos de testes e uma série de instrumentos necessários para a produção. Voltamos para casa com 6 parcelas e um porta-malas lotamos de coisas para fazer cerveja.
Cap. 03 | 30 dias + 30 litros = 60 garrafas
Após a decisão para produzir em casa, depois de criarmos a nossa receita e tomarmos coragem para investir nos utensílios, escolhemos um sábado para nos reunir e produzir a tal famosa cerveja Weiss alemã. O nosso primeiro kit cervejeiro tinha capacidade de produção de 30 litros. Era uma quantidade de cerveja que nunca tínhamos visto antes em uma panela. Era muita cerveja! A produção levou o dia todo. Trabalhamos o sábado inteiro contando, a partir do término da receita, 30 dias para poder beber depois (sim: a receita demora 30 dias para ficar pronta). Pensa num trio ansioso. Nosso passatempo naquele mês era virar as garrafas cuidadosamente para misturar a levedura. A garagem do dia para noite deixou sua atividade principal para trás, tornando-se um grande berçário de cervejas.
Durante a produção cuidamos muito todos os detalhes. No início, éramos 3 engenheiros cuidando de uma produção. Tudo estava cuidadosamente monitorado. O medo de ocorrer algo errado era muito grande (afinal, estava em jogo 30 litros de cerveja). Exageramos na limpeza. Toda cerveja contém água, lúpulo, fermento e malte, mas na nossa receita acrescentamos sanitização. Tudo foi muito limpo - característica que trazemos em nossa cervejaria até hoje. Qualquer contaminação que pudesse alterar o sabor, a textura ou o aroma da nossa cerveja estava eliminada com o nosso zelo.
Conforme os dias foram passando e a contagem regressiva diminuindo, convidamos os nossos amigos para um evento especial, afinal, tínhamos 30 litros de cerveja feita por nós! Chegando o grande dia, após o primeiro gole, tivemos uma surpresa...
Cap. 04 | A primeira Steilen Berg e o quarto sócio
No dia em que abrimos a primeira Steilen Berg, fizemos um evento com os amigos. Após esperarmos 30 dias, para que as garrafas ficassem prontas, bebemos com os nossos parceiros. Recebemos muitos elogios, bebemos muito, fizemos vários testes cegos e ficamos "bem alegres” digamos, com o resultado. Foi um dia muito especial. Não imaginávamos do que a nossa vontade era capaz. Os muitos “parabéns” e “ficou muito boa” que recebemos, fizeram valer o nosso esforço.
Passada aquela noite e a adrenalina baixando, começamos a nos questionar: “será que tinha ficado boa mesmo?” Foi então que sem querer, entraríamos em contato com uma pessoa muito importante na história da Steilen Berg…
Enviamos uma amostra para um amigo e ex-colega nosso de faculdade (engenharia química). Um mestre cervejeiro renomado e muito experiente na área para conceder um aval e fornecer uma consultoria. Mais uma vez ficamos surpresos com o retorno. A pergunta que nos foi feita:
“- Foram vocês mesmo que fizeram?” Essa foi a questão que aproximaria nossas vidas para além da amizade. Viraria sociedade.
Convidamos ele para um dia de produção conosco, compramos insumos e produzimos. Depois de 30 dias agregamos mais amigos na degustação. Porém, não contávamos com um detalhe: o número de amigos aumentava, mas continuavam os mesmos 30 litros de cerveja. Começamos a beber cada vez menos a cada jantar e um novo patamar precisava ser alcançado: aumentar a produção.
Cap. 05 | De 30 para 300
Imagina esperar mais de 30 dias para sua cerveja ficar pronta (é muito tempo para quem gosta de beber). Agora, imagina esperar todo esse tempo, engarrafar 30 litros em 60 garrafas e no final da brincadeira ficar com 5 garrafinhas?! Foi aí que começamos a introduzir nossas profissões de engenheiros em
nosso hobby: precisávamos aumentar a produção. Aproveitávamos todo nosso tempo livre para a produção de cervejas. Ficava muito boa e nos rendia bons momentos com nossos familiares e amigos.
Num certo dia percorremos todos os ferros-velhos industriais de Porto Alegre procurando tanques onde pudéssemos produzir maior quantidade. Engenheiros formados, nossa ideia agora era escala de produção. Na época achamos dois tanques de 300 litros. Tre-zen-tos li-tros. Ficamos entre a cruz e a espada - lembrando que toda a fabricação de 30 em 30 litros era feita nos fundos (junto com o berçário/garagem de cervejas) de uma de nossas casas até o momento. Batemos os canecos e decidimos que se dependesse de nós, não faltaria mais cerveja para a gente, para os nossos amigos, para os nossos vizinhos, para os amigos deles e assim por diante.
O próximo passo foi adaptar os tanques às nossas necessidades. Encaminhamos para uma metalúrgica que inseriu tampas, filtros, válvulas, separadores e peneiras. Na sequência compramos fogareiros industriais e um moinho (encomendado da Austrália e considerado o melhor moinho de malte de mundo!). Imagina tudo isso dentro de casa? No pátio criamos um sistema de resfriamento que puxava a água da piscina para resfriar os tanques e voltava água quente para a piscina - isso as crianças adoravam, e na garagem, o berçário de garrafas.
Com 300 litros de cerveja, compra de maquinário e toda a estrutura, a ideia de empreender e deixar algum legado começava a se materializar. Era necessário vender, pois 300 litros de cerveja eram 600 garrafas em casa.
Cap. 06 | O morro agudo
Ultrapassada a barreira de 30 para 300 litros e com uma produção em escala, tínhamos uma quantidade considerável para vender e dar início a um sonho e um projeto de vida para nós quatro e nossas famílias. Já havíamos passado muito tempo fora de casa, trabalhando para empresas grandes (éramos gerentes - em diferentes empresas) onde a dedicação exclusiva nos privava de bons momentos com nossos filhos.
Porém, para largarmos a realidade e entrarmos no sonho, precisaríamos novamente aumentar mais a produção, superar mais um gargalo e atender a uma série de questões legais e legislações para que pudéssemos nos enquadrar como uma cervejaria de verdade. Logo, questões como alugar um espaço (ainda estávamos no pátio de uma de nossas casas) ou comprar um terreno começaram a nos indagar.
Nessa época pensamos no nosso nome e na nossa marca. O nome surgiu de uma maneira muito próxima, verdadeira e única. Moramos na zona sul de Porto Alegre, num condomínio perto do “Morro Agudo”. Como a Steilen Berg nasceu neste local, uma homenagem seria legal e nos ajudaria sempre a lembrar do nosso início: Morro Agudo = Steilen Berg em alemão (nosso estilo predileto Weiss é alemão).
Um amigo ajudou a desenvolver os rótulos, e a produção cada vez mais profissional começou a ganhar mais espaço. Após a Weiss, começamos a experimentar e gostar de outros estilos de cervejas, e decidimos desenvolver novas receitas, como a Brown Ale, a IPA, a Pepper Weiss e a Strong Ale, buscando atender as demandas dos amigos e dos consumidores por outros estilos. Houve uma evolução contínua na qualidade das cervejas, várias delas tornaram-se referência, como a Weiss, a Pepper Weiss, a Brown Ale, a IPA e a Vienna. Conseguimos fechar uma grande parceria com dois bares muito bacanas da cidade. Fechamos o negócio justamente por nossa cerveja manter um padrão de qualidade artesanal - em um mercado onde a concorrência estava crescendo mais e mais. Lembram da moda dos vinhos? Pois é, aqui começa a nossa moda, a moda das cervejarias em casa
Cap. 07 | Tomando a decisão
Após superados alguns gargalos e com cervejas distribuídas em alguns locais para venda, o hobby tornava-se uma empresa naturalmente. A administração do tempo começava a ser necessária. Nós trabalhávamos na ideia quase todos os dias, o tempo todo. A vida individual de cada um dos quatro, nas empresas em que cada um trabalhava, estava ficando sobrecarregada.
Foi então que em 2014 tomamos a decisão da compra de uma sede para a Steilen Berg. A ideia, planejada, seria comprar o terreno, investir em uma estrutura boa, comprar mais máquinas automáticas e, ao poucos, cada um dos quatro iria se desligando dos seus empregos.
Todo mundo sabe que procurar um local para comprar não é tarefa fácil. Conciliar todos os gostos e todas as necessidades são questões bem complexas. Durante esse período, vários terrenos foram visitados, mas nenhum achávamos adequado. Depois de semanas procurando encontramos um que atendia parte das nossas demandas. Estávamos quase fechando negócio. Contudo, na semana em que iríamos bater os canecos e realizar a compra, ocorreu algo muito inusitado (“nada acontece por acaso”).
Um dos sócios, tendo dificuldades para fazer o filho bebê dormir, decidiu passear de carro para que o embalo ajudasse o sono do pequeno chegar. Passeando pelas ruas do bairro nos pés do Morro Agudo, entrando em uma rua, saindo por outra, o papai-cervejeiro-motorista-babá viu o exato momento que um senhor colocava uma placa de vende-se em um terreno que atendia tudo que precisávamos: grande, arborizado, com galpão, quadra de futebol, churrasqueira… Nesse momento a cabeça processa muitos dados, todos ao mesmo tempo, em uma velocidade mais rápida que qualquer chip mais atual que exista… Depois de pensarmos e avaliarmos a área foi comprada. Agora iniciávamos outro processo importante para a empresa: a construção de uma cervejaria…
Cap. 08 | Construção
Comprado o terreno para construção da nossa sede, estávamos abrindo as torneiras para os gastos. Gastamos tudo de todos. Todas as nossas economias, reservas, pé de meia, indenização das empresas que trabalhávamos, inclusive, vendemos nossos carros. Todo dinheiro que juntamos foi para construção do sonho que se tornava cada vez maior.
Para iniciar a construção contratamos uma empreiteira, e paralelamente, além da produção da cerveja (que não poderia parar), ajudávamos na construção durante alguns dias da semana (no retorno dos nossos trabalhos à noite), e nos finais de semana a dedicação era total para a Steilen Berg. A maior parte da construção fomos nós que fizemos, depois de muitas decepções com empresas empreiteiras, e pelo alto custo, afinal de contas, continuávamos sendo engenheiros! O papai-motorista fez toda a instalação elétrica, por exemplo.
Fazíamos as cotações dos serviços e todos os valores iam além do nosso orçamento para aquelas demandas. Descobrimos nesse processo que era mais favorável comprar todo o material, todas as ferramentas de linhas profissionais necessárias, e fazer com nossa mão de obra. O telhado, os portões, a câmara fria, o isolamento térmico… Tudo foi feito por nós, com 8 mãos.
A construção durou cerca de 1 ano e meio para ficar pronta. Com tudo no lugar e organizado era hora de obter os registros legais junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA.
Cap. 09 | O fiscal
Com o término da obra, a organização física estava concluída. Agora faltava a burocrática. Com todas as instalações em perfeito funcionamento, procuramos nos informar quais eram as medidas necessárias e especificações técnicas que precisaríamos atender para obter o registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Anteriormente já havíamos pensado em tentar a certificação sem termos o pavilhão, o problema é que um dos pontos principais para obter o registro era possuir sede própria adequada e adaptada para o processo de produção, logo, durante nossa construção, já sabíamos de alguns pontos necessários e fomos nos adequando.
Para sermos incluídos, foi necessário preencher muitos relatórios, atender muitos requisitos e padronizações, entregar muita documentação e seguir vários procedimentos operacionais. Cumpridas todas as especificações, marcamos a visita do fiscal do Ministério.
Para nossa surpresa, o fiscal encontrou poucas “não conformidades” para a emissão do registro. Ficamos muito felizes de termos conseguido cumprir a maioria das conformidades. Com um notebook e uma impressora na qual o fiscal imprime o protocolo da visita (na hora e extremamente organizado) nos foi entregue a relação com os pontos a serem melhorados.
Como foram poucos pontos, perguntamos quando seria possível uma nova visita para vistoria. Foi quando o fiscal informou que poderia marcar para a próxima semana porque estava saindo de férias e retornaria apenas depois de um mês. Marcamos a data em exatamente uma semana e uma força-tarefa foi organizada para seguir as novas orientações. Na data marcada, o fiscal chegou com sua prancheta, realizou a nova vistoria e nos concedeu o registro. A partir desse dia a Steilen Berg passava oficialmente a estar toda regularizada, com todas as conformidades atendidas, com tudo que uma cervejaria (que começou como hobby) precisava para ser profissional, com tudo que precisava para ser realmente um negócio nosso que sempre sonhamos.
Cap. 10 | A Steilen Berg hoje
Obtendo o registro necessário para regulamentação da nossa empresa, hoje a Cervejaria Steilen Berg nos dá muito orgulho e enche nossos canecos e corações de alegria. Trabalhamos muito em cada detalhe para que a nossa cerveja transmitisse os nossos valores em uma ideia que acreditássemos, em uma marca que conquistasse espaço no mercado e o paladar das pessoas.
Com o passar dos anos agregamos novas experiências, tanto de produção e atendimento, como de logística e comercial. Começamos em um mercado com cerca de 46 cervejarias no Brasil, hoje são mais de 400 empresas registradas. Profissionalização, bom atendimento e bons produtos são aspectos básicos que acreditamos serem imprescindíveis para uma boa empresa do nosso ramo.
Estamos sempre estudando novas melhorias e novos processos, mas sempre mantendo o sabor, a textura, o aroma e a mesma qualidade do começo. Começamos também a investir em comunicação com nossos consumidores, parceiros de pontos de venda e fornecedores. Realizamos pesquisas de mercado, entrevistamos consumidores e passamos recentemente por um redesign dos nossos rótulos, tornando-os mais atrativos visualmente, para que pudessem comunicar nosso posicionamento estratégico: Conquiste seu momento.
Tais batalhas, em busca da realização do sonho, todos os finais de semana e ausências em momentos importantes junto a nossa família, os processos de desligamento dos quatro de grandes empresas, as dúvidas e os medos, os momentos de estresse, a parte crítica que passamos durante a construção da fábrica (onde fomos assaltados), os desentendimentos que tivemos entre nós, dentre tantos problemas que passaram ao longo desses últimos 14 anos, foram contemplados quando recebemos nosso primeiro prêmio: a medalha de bronze na categoria “Lager Styles - Vienna” no V Concurso Brasileiro de Cervejas, realizado em Blumenau/SC. No concurso mais importante do Brasil, para avaliar e premiar os mais de 1.469 rótulos de diferentes cervejarias em 135 estilos distintos, foram necessários 61 especialistas de 20 países diferentes. Parte desses jurados escolheram nossa Steilen Berg Vienna como uma das melhores do país. Ainda não foi o “primeiro lugar” nem a “medalha de ouro”, mas certamente nosso maior troféu é a aprovação dos nossos clientes e as parcerias de longa data com nossos mais de 50 pontos de venda somente em Porto Alegre
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Fechamos essa história (porque ocorrerão muitas ainda) com o agradecimento a todos que acreditaram, apostaram e nos ajudaram a conquistar nossos momentos com esse grande projeto que se chama Steilen Berg.
Manifesto
Você já parou para pensar por que você trabalha? De verdade, mesmo… Você já se fez essa pergunta? O que faz você levantar da cama todas as manhãs e passar boa parte do seu precioso dia fora de casa? O que inspira sua energia para criar, planejar e executar as tarefas do seu trabalho? Apenas o dinheiro ou algum propósito? Algo verdadeiramente seu?
Ou por outro viés, por que você se esforça? Qual a razão do escorrer do suor no seu rosto? O que te leva ao desgaste físico e mental? Quais são os limites a serem superados? Horas de dedicação para que seja alcançada a perfeição… Que combustível é esse que fornece energia ao motor da sua vontade?
O que faz você ter coragem de ir atrás dos seus sonhos? Qual o tamanho da sua bravura? Você é impávido o suficiente para aguentar até o momento certo para conquistar o que é seu por direito? Para receber o que a vida está reservando para você? Na maioria dos casos, a velocidade do tempo não é a mesma velocidade da sua ansiedade…
A vida é uma sucessão de pequenas e grandes conquistas, ora você está no topo, como num piscar de olhos pode estar no chão. Seguir seu propósito e se esforçar para alcançar seus sonhos faz parte do seu Ser. Quando se alcança a glória, sem trapaça, por meio dos seus próprios méritos, enobrece o momento e faz todo o sacrifício ter valido a pena. Não existe palavras para descrever esse sentimento. Por isso, todo o esforço que vem de dentro de você tem outro sabor: o da vitória.